Liderança feminina no agro ganha força com 7ª edição da ALMA

Na próxima semana terá início a 7ª edição da Academia de Liderança para Mulheres do Agronegócio (ALMA), uma iniciativa promovida pela Corteva Agriscience, em colaboração com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e a FIA Business School.
O objetivo da ALMA é fortalecer a presença feminina no agronegócio e promover transformações significativas nesse setor. Desde seu início, em 2018, a ALMA já capacitou mais de 500 mulheres, revolucionando suas trajetórias e ampliando seus horizontes.
A aula inaugural, a ser realizada de forma online na terça-feira (29), vai reunir alunas de diversas regiões do Brasil, além de importantes lideranças do agronegócio brasileiro. O ponto alto do evento será a palestra proferida por Silmara Olívio, executiva com mais de 35 anos de experiência, com passagens por empresas como Coca-Cola e FEMSA. O encontro também será enriquecido pelos relatos e troca de experiências de ex-alunas da ALMA, que já estão fazendo a diferença em suas propriedades e empresas, promovendo mudanças reais e impactantes.
As histórias de sucesso das participantes da ALMA ficam mais evidentes quando se observam as pesquisas indicando que a presença feminina no agronegócio é cada vez mais significativa. Um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela que aproximadamente 11 milhões de mulheres trabalham no setor. Além disso, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a força feminina comanda cerca de 30 milhões de hectares no país, o equivalente a 8,5% da área total ocupada por sítios e fazendas
Na edição deste ano, a ALMA traz um conteúdo ainda mais alinhado com as demandas do setor, abordando temas essenciais como inovação tecnológica, gestão estratégica, governança e sustentabilidade. A turma de iniciantes, com 100 mulheres, contará com quatro módulos temáticos. Já a turma das veteranas do programa, formada por 122 mulheres de todas as regiões do país, escolheu para as aulas deste ano o tema “desenvolvimento de pessoas”. O programa também se destaca por suas mentorias especializadas, que proporcionam um espaço valioso para a troca de experiências entre as alunas e lideranças do agronegócio.
A Academia de Liderança se estende ao longo do ano com aulas quinzenais, master classes e atividades práticas, culminando com a Jornada ALMA em outubro, onde as participantes apresentarão seus projetos finais em um evento presencial em São Paulo (SP). De maio a setembro, as alunas terão módulos de sete horas focados na elaboração de projetos, com mentoria de professoras da FIA Business School. Esses projetos buscam soluções para desafios reais do setor agro, promovendo a integração entre as participantes e o desenvolvimento de habilidades de liderança.
Para Rosemeire dos Santos, Líder de Relações Governamentais para Proteção de Cultivos e Biológicos, da Corteva Agriscience no Brasil e uma das idealizadoras da academia, a ALMA desempenha um papel fundamental no fortalecimento do papel da mulher no setor. “Seguimos neste ano abrindo novas oportunidades de aperfeiçoamento na ALMA para que as mulheres do agronegócio tenham mais protagonismo e conquistem novos espaços”, afirma.
“A ALMA é uma iniciativa que orgulha a FIA por seu impacto na formação de lideranças femininas no agronegócio. Os conteúdos são cuidadosamente desenhados, considerando os desafios reais enfrentados por produtoras rurais que gerenciam pessoas e negócios no campo. É um movimento que reforça nosso compromisso com a melhoria contínua do agro por meio do fortalecimento de suas líderes” afirma Christiane Leles Rezende, da FIA Business School e coordenadora pedagógica da ALMA.
As mulheres têm assumido um número cada vez maior de funções dentro das cadeias produtivas do agro brasileiro, destaca Gislaine Balbinot, diretora-executiva da ABAG. “Engenheiras agrônomas, pesquisadoras, professoras, administradoras, técnicas, operadoras de máquinas, assistentes e produtoras estão contribuindo para o setor alcançar recordes de produtividade nas lavouras e eficiência nas agroindústrias, tudo isso atrelado à preservação. O caminho trilhado pelas mulheres tem sido robusto e de sucesso”, observa a executiva. Ela acredita que as mulheres têm muitos mais a entregar para o crescimento do agro nacional e, nesse sentido, a ALMA tem um papel importantíssimo para o desenvolvimento e o protagonismo de futuras líderes do setor.
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