Brazilian Cotton School encerra primeira semana com foco em qualidade, sustentabilidade e mercado global

Publicado em 21.03.25

Depois de uma semana cheia de conteúdos sobre os muitos aspectos que envolvem o algodão e de uma visita a uma fazenda produtora da fibra, os alunos da segunda edição da Brazilian Cotton School já se preparam para uma nova etapa da imersão, a partir de segunda (24), em São Paulo, onde estão previstas visitas técnicas a indústrias têxteis, laboratórios e ao Porto de Santos

A Brazilian Cotton School é uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). A jornada de conhecimento permite ao participante uma visão 360º do setor, desde as operações de produção, transformação, comercialização, regulação e promoção da matéria-prima.

“Para a Abrapa, foi uma semana extremamente produtiva em Brasília e uma grande satisfação receber os participantes, proporcionando uma troca de experiências para todos os envolvidos”, afirmou Gustavo Piccoli, presidente da entidade.

A qualidade da análise de algodão foi um dos temas abordados na primeira semana da capacitação, e teve como facilitadores Edson Mizoguchi, gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Abrapa, e Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Análises de Fibra da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), que apresentaram os programas Standard Brasil HVI (SBRHVI) e o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB).

Já a rastreabilidade e a promoção no mercado interno ficaram a cargo de Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa, que apresentou o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e o programa Sou Algodão Brasileiro Responsável (SouABR), responsável por contar a história de uma peça de algodão, desde a semente até o guarda-roupa. Fábio Carneiro, gestor de Sustentabilidade da Abrapa, detalhou os protocolos de certificação ABR, ABR-UBA e ABR-LOG, que asseguram boas práticas na produção, beneficiamento e logística da matéria-prima.

Na quinta (20), os alunos deixaram a sala de aula para uma visita à Fazenda Pamplona, no município de Cristalina, que é considerada modelo de produção da fibra no Brasil. Na sexta (21), foi a vez de falar de mercado externo. Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa, abordou a conjuntura da commodity e a promoção do algodão brasileiro promovida pelo programa Cotton Brazil, parceria entre Abrapa, ApexBrasil e Anea.

“A primeira semana do curso foi intensa e de muita troca de conhecimento sobre produção agrícola, dentro e fora da classe. O primeiro módulo do curso foi coroado com uma visita à Fazenda Pamplona. Agora, seguimos para a próxima etapa em São Paulo com muita energia”, afirmou Marcelo Escorel, diretor da Brazilian Cotton School.

Para Mayron Toshio Kaneko da Silva, operador portuário na Wilson Sons / Tecon, em Salvador, um dos alunos do curso, a experiência está sendo surpreendente. “Desde o primeiro dia, imergimos em um ambiente dinâmico, com professores que apresentaram aulas interativas, combinando teoria e prática, proporcionando um entendimento sobre cada etapa da produção. A visita técnica e os estudos de caso reais, tornaram o aprendizado estimulante. Como operador portuário, sendo a parte final da cadeia logística, confesso que estou impressionado pois não tinha noção de todos os desafios enfrentados. Estou animado para o que vem por aí, nas próximas duas semanas”.

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